Bolsonaro defende tratamento precoce da Covid-19: “Se o médico não quiser, procure outro médico”.

O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (Sem Partido), na manhã desta sexta-feira (15/01/21), conversou com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada e falou sobre a situação caótica de Manaus e defendeu o tratamento precoce da Covid-19.

“Problema em Manaus, terrível o problema lá. Nós fizemos a nossa parte, onde recursos, os meios, onde as Forças Armadas, equipararam um hospital de campanha.” disse Bolsonaro aos apoiadores.

Em seguida, Bolsonaro defendeu o tratamento precoce da Covid-19.

“O ministro da saúde teve lá segunda-feira, providenciou oxigênio para Manaus. Começou o tratamento precoce que alguns criticam ainda. Quem critica. Se tiver o problema do vírus [vai se agravar] pela idade. E vem o médico e vai receitar, pode receitar o tratamento precoce. Se o médico não quiser, procure outro médico” disparou o presidente.

Além disso, Bolsonaro voltou a defender o uso de cloroquina e ivermectina no tratamento da doença.

“Repito o tempo todo aqui: ‘No meu prédio, mais de 200 pessoas pegaram a Covid. Se trataram com a cloroquina e ivermectina. Ninguém foi pro hospital e assim vocês vê exemplo no Brasil todo. Não tem efeito colateral” afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro defende tratamento precoce da Covid-19: “Se o médico não quiser, procure outro médico”

Sobre a eficácia dos medicamentos, Bolsonaro defendeu que os mesmos não tem efeito colateral.

“Ah ciência, calma, esses medicamentos, a hidroxicloroquina [usada] são 70 anos, não tem efeito colateral. Se não surtir efeito, não vai acontecer nada pra ele.” disse o presidente.

Segundo o presidente, “Se esperar sentir falta de ar e ir pro hospital para ser entubado, mais ou menos 70% morrem. Não tenho o percentual exato aqui, mas, o percentual alto, acaba entrando em óbito, vamos tomar cuidado agora”.

Sobre a obrigatoriedade da vacina, o presidente voltou a afirmar que não será obrigatório.

“Se depender de mim, não vai ser obrigatória” disse Bolsonaro.

“Não estou fazendo campanha contra a vacina. Agora, é uma vacina experimental. Então, a obrigatoriedade fica sendo uma irresponsabilidade. Queriam aplicar em criança. A informação que nós temos que não foi testado ainda” concluiu o presidente.

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