Secom defende governo federal nas redes sobre caso da Covaxin.

A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) usou as suas redes sociais, nesta quarta-feira (23/06), para desmentir as acusações feitas pelo deputado federal, Luis Miranda (DEM-DF), e esclarecer os preços da vacina Covaxin.

Eis a nota na íntegra da Secom:

Hora de registrar aqui a verdade sobre a Covaxin, depois de um dia dedicado a organizar informações e acabar (nas falas do min. Onyx Lorenzoni e do sec. do @minsaude Élcio Franco – https://bit.ly/3vRAqjI) com mais uma narrativa articulada para atacar o Presidente e o Governo

02. Como destacou o ministro da Sec.-Geral da Presidência, são 900 Dias Sem Corrupção – 30 meses de um Governo sério, honesto e trabalhador. No caso da contratação de vacinas da Covaxin não foi diferente. Ao contrário do alardeado, não houve superfaturamento nem favorecimento.

03a. Toda a narrativa divulgada pelo deputado, acolhida e propagada exaustivamente pela imprensa tem como base um documento com ERROS, e que apresenta fortes indícios de ADULTERAÇÃO (será periciado): trata-se do INVOICE, que é uma nota de importação.

03b. O invoice apresentado pelo deputado à imprensa tem um erro grave (e de fácil verificação): fala em 300.000 doses, o que faria o preço unitário saltar de 15 para 150 dólares. Porém, o número correto é de 3.000.000 (3 milhões) de doses, o que corresponde a 15 dólares/un.

Secom defende governo federal nas redes sobre caso da Covaxin

03c. Como se vê, por algum motivo escuso, aparentemente, um servidor ou adulterou documento ou identificou um erro que logo foi corrigido e, mesmo assim, utilizou o documento errado para criar uma narrativa mentirosa contra o Presidente da República e o Governo Federal.

03d. No invoice corrigido ou verdadeiro tem a quantidade certa de doses: 3 milhões (15 dólares/un). Porém, servidores do @minsaude apontaram inconformidade: o doc. previa 100% pagamento antecipado, ao contrário do contrato, que previa pagamento APÓS aprovação da Anvisa e entrega.

03e. Com o alerta do @minsaude de que o doc. de importação original e verdadeiro continha um erro (pagamento antes da entrega das vacinas), a Covaxin retificou a informação e remeteu novo invoice – então com a previsão correta de pagamento (e, também, com as 3 milhões de doses).

04a. Sobre a mentira de suposto “superfaturamento” ou “sobrepreço” na negociação do Governo do Brasil com a Covaxin: – o valor de 15 dólares americanos é o preço de exportação praticado pela Covaxin com outros 13 países além do Brasil, de modo que não há nada de ilícito.

04b. Inclusive, em 24/04/2021, a própria fabricante da Covaxin (Bharat Biotech) anunciava que o valor de exportação da vacina seria de entre 15 e 20 dólares americanos. Ou seja, além de não haver sobrepreço, o Governo do Brasil ainda pagará o menor preço tabelado do produto.

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