Presidente Bolsonaro rebate “jogo de poder sujo” e afirma: “Não podemos admitir censura, prisões, atos arbitrários”. Nesta quinta-feira (17/03), o presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) fez um longo discurso durante o lançamento do Programa Renda e Oportunidade, quando falou sobre o orgulho que tem de seu governo.

“Pegamos, em 2019, um Brasil com sérios problemas éticos, morais e econômicos. Em 2020, enfrentamos um grande problema, o mundo todo enfrentou: a pandemia. Lamentavelmente, os governadores esqueceram da economia. Açoitaram a economia”. O presidente relembrou que, desde o início da pandemia, propôs cuidar da economia, mas não pôde conduzir as medidas de enfrentamento.

Bolsonaro disse: “Lamentavelmente, por decisão judicial, perdi a possibilidade de conduzir o destino da Nação durante a pandemia. Se não fossem medidas rápidas e eficientes adotadas, o caos seria instalado no país”.

O presidente afirmou que, “Em nome de uma política totalmente equivocada, o Brasil estava fadado ao caos”. Bolsonaro relatou diversas medidas tomadas por seu governo para garantir o bem-estar da população em meio às medidas adotadas por governadores e prefeitos.

Presidente Bolsonaro rebate “jogo de poder sujo” e afirma: “Não podemos admitir censura, prisões, atos arbitrários”

O presidente relembrou que, em diversas oportunidades, suas decisões foram cassadas pelo Judiciário, a pedido de parlamentares de extrema-esquerda. Bolsonaro lembrou que teve oposição de diversos setores, em especial da velha imprensa.

O presidente deu diversos exemplos e comentou: “Abusam, extrapolam. É um jogo de poder sujo. Alguns não entendem como um deputado do baixo clero, um miserável, se elegeu presidente tendo como marqueteiro um filho que operava um celular. Não podemos admitir censura, prisões, atos arbitrários. Combate a fake news? Vamos combater os que estão nas bancas de jornais por aí. Como podem me acusar de fake news contra o candidato derrotado?”

O presidente constatou: “A omissão leva à desgraça. Todos sofreremos com isso. O Brasil não está nas mãos de dois ou três homens. Não podemos admitir…não podemos ficar quietos e ver o que acontece. Todo o poder emana do povo. O povo é extremamente importante. É um sinalizador, é um termômetro. Nós, aqui, temos de sentir essa temperatura e tomar decisões que não são fáceis. Nada temeis, nem mesmo a morte, a não ser a morte eterna”.

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